Sempre foi uma pessoa muito cercada de outras pessoas. Não chegava a ser popular, mas sempre tive trânsito livre em todos os lugares. Gosto das pessoas e as pessoas gostam de mim. Sem falsidade, gosto disso, de despertar simpatia, de ter simpatia. Pois bem, sei que nem todos os conhecidos são amigos. E é melhor que não sejam. Em uma mão, eu posso contar os amigos que tenho, de verdade, que me apoiam, que me criticam quando necessário, que me choram, que me riem.
E três dedos são especiais. São amigos antigos, de longa data. Que quando precisei ouvir algo de bom, ouvi algo de maravilhoso. E por não falar muito disso, sempre me senti meio frio com eles. Nos últimos tempos isso tem sido diferente, chego a ser inconveniente já, rs.
Mas não tenho medo de ser ridículo. Eles sabem quem são. Amo mesmo. São o meu tesouro.
E tenho pra mim que a relação com eles só tende a melhorar. Melhor que fazer novas amizades, é renovar as antigas.
Com eles, eu vou pra cadeia.
Pronto, já posso escrever um dramalhão mexicano.