6 de junho de 2011

Aquele da carta de amor.

Daí que meus pais completaram 29 anos de casado, nesse domingo que passou. E aconteceu algo que me deixou imensamente feliz. Meu pai tem certa dificuldade em externar o que sente, mas vem melhorando com o tempo. Só pra ilustrar essa última frase: até os meus 12, 13 anos, meu pai não beijava os filhos. Achava que virariam gays por causa disso. 

Pensamento de gente antiga.

Por minha insistência, ele começou a cultivar esse hábito. Hoje é um beijoqueiro de marca maior. 

Então, nesse domingo das Bodas de Erva, meu pai preparou uma surpresa pra minha mãe daquelas. Encheu a casa com cartinhas de amor. Escritas do próprio punho. E vários presentinhos que lembram casais de namorados. Minha mãe, acordou, minha mãe se surpreendeu, minha mãe chorou. Não li a carta ainda, onde ele renova os votos. Mas deve ser a coisa mais importante do mundo.

Minha mãe tá igual uma bobona. Meu pai tá igual um bobão.

É o amor maior do mundo.


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