3 de junho de 2011

Sobre ser uma piada.

Se tem algo que aprendi na vida foi fazer piada de tudo. Isso sempre tornou as coisas mais fáceis. Claro, há momentos de sobriedade. Poucos, é verdade. Mas quando convém, sei ser sério.Uma vez ouvi de um senhor que quando fazemos piada de nós mesmos, nos aceitamos melhor. Quando algum problema vira uma gargalhada é sinal que já foi superado. Hoje, concordo plenamente.

Não fazemos piada daquilo que não nos conforta, do que não superamos. Rir é o melhor remédio, literalmente. E por meio do humor, consegui nortear minha vida. Tem gente que não se pode brincar, respeito. Em outras ocasiões, quebrar o gelo com um comentário infame é a porta de entrada para um momento agradável, que pode gerar amizades longas. Váááárias vezes, isso ocorreu comigo. E ocorre ainda. Dos meus grandes amigos, com todos o primeiro contato foi algum tipo de galhofa. Gosto disso.

Pra fazer rir é preciso se desarmar. Claro, acontecer coisas estranhas contigo também ajuda. Sempre rola algo cômico comigo e gosto de passar adiante minhas desventuras. Às vezes, é algo simples. Mas que se torna hilário por um olhar, um gestual, uma careta minha. E não é forçado. Até porque meus momentos de mau humor, que não são poucos, são permeados por ironia. Encontrei um jeito de seguir em frente e não sairei desse rumo.

Minha gargalhada não mascara minha tristeza. Mas não deixo que minha tristeza interfira no meu sorriso.

Ao contrário do palhaço, eu choro. Ao contrário do palhaço, eu rio.


Te amo, galhofa.

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